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Rebeca Andrade ilumina Paris com a medalha de prata no individual geral da ginástica nas Olimpíadas

Rebeca Andrade ilumina Paris com a medalha de prata no individual geral da ginástica nas Olimpíadas

Simone Biles ganha o ouro em mais um capítulo de sua história de redenção; bronze fica com a americana Sunisa Lee, e Flavia Saraiva termina em 9º lugar.

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Rebeca Andrade iluminou a Bercy Arena, em Paris, nesta quinta-feira, com o brilho de sua quarta medalha olímpica e mostrou que a prata pode, sim, reluzir tanto quanto o ouro. A ginasta brasileira repetiu o desempenho de Tóquio e se tornou mais uma vez vice-campeã do individual geral das Olimpíadas, ficando atrás apenas da americana Simone Biles. A americana foi coroada pela segunda vez a número 1 do mundo, um raro bicampeonato olímpico para selar sua história de redenção após ter deixado as disputas nos Jogos do Japão para cuidar da saúde mental. 

Foi a segunda prata de Rebeca na competição entre as ginastas mais completas do mundo, repetindo Tóquio.

Nesta terça-feira, Biles somou 59.131 pontos, contra 57.932 de Rebeca e 56.465 de Sunisa Lee, ouro em Tóquio, que ficou com o bronze. A brasileira Flavia Saraiva se garantiu entre as dez do mundo, numa espetacular nona posição, com 54.032.

Com apresentações eletrizantes, Rebeca entregou precisão e graciosidade em saltos incríveis e coreografias cheias de charme e inventividade. Simone não deixou por menos e serviu acrobacias impossíveis que levam seu nome.

Rebeca ainda vai disputar as finais de solo, salto e trave. Pode se tornar, nos próximos dias, a brasileira com mais pódios em Olimpíadas na história, ultrapassando os cinco dos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt. Já Simone Biles chegou à sua nona medalha olímpica.

A romena Nadia Comaneci, ícone da ginasta e dona de nove medalhas olímpicas e da primeira nota 10 perfeita da modalidade, em uma época em que a pontuação era diferente, apresentou a abertura da competição. No banco, Lorrane Oliveira estava ao lado do técnico Francisco Porath, acompanhando Rebeca, enquanto Jade Barbosa ajudou a a técnica Irina Ilyashenko a guiar Flavia Saraiva. Isso é importante porque os treinadores não podem se manifestar durante as séries, mas as outras ginastas, sim.

 

 

 

 

Fonte: GE Globo.

Imagem da Galeria Foto: Luiza Moraes/COB
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