A australiana Fortescue foi autorizada a fazer a terraplanagem da unidade de produção de hidrogênio e amônia verdes no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), no Ceará. 

A autorização foi dada pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e o investimento será de R$ 100 milhões. Os trabalhos devem começar em breve. 

O anúncio foi realizado pelo governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), nesta terça-feira, 9 de julho, durante o evento de divulgação do Pacto do Pecém. 

No Brasil, a Fortescue desenvolve o projeto para produção de hidrogênio verde avaliado em US$ 5 bilhões no Complexo. 

Também tem parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) para um grupo de trabalho que quer identificar demandas na área de capacitação de energias renováveis.

Além disso, no mesmo evento, o presidente do Cipp, Hugo Figueirêdo, divulgou que a melhoria da infraestrutura e do sinal de internet e telefonia são uma das ações inclusas para o complexo. 

Nesse sentido, haverá a cobertura completa do território do Complexo do Pecém pela tecnologia 5G, com o objetivo de melhorar a conectividade local.

Entre as ações que estão em andamento, está o plano diretor com projeto de infraestrutura compartilhada.

O trâmite para o processo seletivo do operador de amônia, por exemplo, já foi finalizado. Assim, a tancagem de amônia será feita por uma empresa europeia com experiência internacional no ramo.

Ademais, desde maio estão ocorrendo reuniões para a revisão da agenda estratégica do Pacto pelo Pecém. A expectativa é de que sejam finalizadas até dezembro.

Fonte: Opovo.