Conheça o projeto de água de reúso que abastecerá o hub de hidrogênio do Complexo do Pecém
Na Conjuntura Econômica de setembro, que será lançada esta semana, contamos a história de como o Ceará está se organizando para se transformar em um hub de produção de hidrogênio verde (H2V), produzido a partir da quebra de moléculas de água em hidrogênio e oxigênio usando eletricidade de fontes renováveis. Produzir H2V em escala é uma tarefa que o mundo todo está aprendendo sobre a marcha, diante da necessidade de reduzir a emissão de gases do efeito estufa para controlar o aumento da temperatura do planeta. Nessa corrida, muitos países buscam se tornar competitivos, seja para atrair indústrias que precisam descarbonizar sua produção, seja para se converter em exportadores desse insumo. Por seu amplo potencial de geração de eletricidade de fontes renováveis, o Brasil, especialmente o Nordeste, está entre os mais bem-cotados.
A produção de hidrogênio verde (H2V) não existe sem a garantia de fornecimento abundante de H2O. Estima-se que, para cada quilo de H2V produzido, são necessários em torno de nove litros de água. No hub do Complexo Industrial do Porto do Pecém (CIPP), a previsão é de que essa demanda seja equacionada a partir da água de reúso, a cargo da empresa Utilitas, que hoje atua no complexo cuidando do armazenamento e adequado lançamento ao mar de efluentes tratados das empresas Arcelor, EDP Eneva e Crusoé Foods.
Fonte: FGV IBRE.