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Tempestade solar mais forte em 20 anos espalha Auroras pelo mundo

Tempestade solar mais forte em 20 anos espalha Auroras pelo mundo

Tempestade solar mais forte em duas décadas atinge o planeta nesta noite. Auroras estão sendo vistas até na Argentina.

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Tempestade solar mais forte em vinte anos atinge o nosso planeta nesta noite, com um espetáculo de luzes coloridas pelas auroras austral e boreal nos dois hemisférios do planeta. A enorme atividade geomagnética já era esperada com a intensidade atividade solar dos últimos dias. A tempestade geomagnética é tão forte que as auroras podem ser observadas em latitudes médias. Grande parte da Europa observou a aurora nesta noite de sexta, mesmo locais no Sul da Itália, perto do Mediterrâneo.

A tormenta solar é resultado da chegada da primeira das seis ejeções de massa coronal lançadas em direção à Terra pela mancha solar gigante AR3664, e que atingiu hoje o campo magnético do nosso planet. A ejeção sacudiu magnetômetros em todo o mundo e desencadeou uma tempestade geomagnética, que agora é extrema. Mais ejeções estão seguindo para a Terra e podem prolongar a tempestade até este fim de semana.

A mancha solar de onde partem as ejeções de plasma solar cresceu nos últimos dias e atingiu cerca de 200 mil quilômetros de largura, mais de 15 vezes o diâmetro da Terra. A mancha é enorme e segue disparando poderosas explosões solares e ejeções de massa coronal, algumas das quais podem atingir a Terra e aumentar nossas auroras neste fim de semana. A colossal mancha solar AR3664 desencadeou a sua explosão solar mais poderosa até agora nesta sexta e novamente com orientação para a Terra. A explosão X3.98 atingiu o pico nas primeiras horas do dia, desencadeando a perda temporária ou completa de sinais de rádio de alta frequência (HF) na Ásia, Europa Oriental e África Oriental. A tempestade produziu auroras generalizadas em ambos os hemisférios. Na maioria dos países da Europa, as redes sociais foram tomadas de imagens do céu repleto de cores pela aurora boreal, como na Inglaterra, França e Alemanha.

Fonte: Metsul metodologia.
 

Imagem da Galeria PIERRE VERNAY/BIOSPHOTO/AFP/METSIUL METEOROLOGIA
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