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Indústrias do Pecém apontam “dificuldade “ na nova política industrial do governo Lula

Indústrias do Pecém apontam “dificuldade “ na nova política industrial do governo Lula

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A nova política industrial do Brasil, conhecida como Nova Indústria Brasil, promete impulsionar o desenvolvimento econômico do país com um investimento maciço de R$ 300 bilhões em financiamentos até 2033. No entanto, a Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp) expressou preocupações em uma nota recente.

De acordo com a Aecipp, embora seja uma iniciativa importante, a nova política enfrenta desafios críticos que podem prejudicar sua eficácia. Um dos principais obstáculos é a complexa estrutura regulatória do Brasil, que pode dificultar investimentos e acesso a recursos para as empresas.

A simplificação das normas e a harmonização dos processos foram destacadas como essenciais pela associação, para que as empresas possam se beneficiar plenamente dos recursos disponíveis.

Outra preocupação levantada pela Aecipp é um possível acesso desigual aos recursos, favorecendo certas regiões ou setores em detrimento de outros. Eles pedem critérios de distribuição que considerem as potencialidades e necessidades de todas as regiões, garantindo oportunidades iguais para o desenvolvimento industrial inclusivo.

Além disso, a associação enfatizou a importância do alinhamento com as necessidades do setor produtivo, destacando a necessidade de um diálogo contínuo e construtivo entre o governo, as associações industriais e as empresas.

Apesar dos desafios, a Aecipp reiterou seu apoio ao programa e se comprometeu a atuar como parceira ativa no processo, oferecendo insights valiosos do setor e colaborando para o refinamento e implementação das políticas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o lançamento do programa, ressaltou que os R$ 300 bilhões são um “alento” para a indústria brasileira, permitindo um “salto de qualidade” no setor.

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