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Moradores de Copacabana organizam grupo de ‘justiceiros’ em meio a casos de violência

Moradores de Copacabana organizam grupo de ‘justiceiros’ em meio a casos de violência

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Um grupo composto principalmente por
praticantes de Jiu-Jítsu e outros considerados "bad 
boys", decidiram agir de forma independente diante do aumento dos assaltos em Copacabana, no Rio de 
Janeiro. Utilizando paus, tacos de beisebol e 
soco-inglês, e sob escolta armada, eles coordenaram 
ações de "caça" contra assaltantes e menores 
infratores na zona sul da cidade.

A iniciativa surgiu após o espancamento de Marcelo 
Bechimol, um idoso de 67 anos, no sábado (2), ao 
tentar socorrer uma mulher cercada por assaltantes. O grupo organizou patrulhas nas ruas, iniciando rondas, e planeja expandir suas atividades em um encontro marcado para sexta-feira (8), com o objetivo de segmentar o patrulhamento por ruas, confrontando criminosos e enviando uma mensagem contra a violência impune.

Um membro do movimento detalhou a estratégia 
adotada: "A ideia é agir intensamente no final de 
semana, lidando com cerca de 10 agressores, 
deixando-os hospitalizados para provocar a 
intervenção do Exército nos pontos de ônibus e 
restaurar a ordem. No entanto, ele reconheceu que 
essa abordagem não é respaldada por lei e pode gerar
problemas ao grupo.

Outro participante expressou insatisfação com o 
sistema judicial e os direitos humanos, argumentando 
que a população precisa se proteger diante da 
ineficácia e omissão do Estado. As opiniões sobre a 
atuação da Polícia Militar na região são diversas entre 
os moradores.

"Galera de Copacabana, qual é a parada? Vamos 
permitir que eles façam o que quiserem aqui no nosso 
bairro mesmo? Cadê a nossa rapaziada de 2015 que 
colocou esses caras para correr?" - questionou um 
homem em uma convocação viral nas redes sociais.

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