Em outubro, o Porto do Pecém recebeu mais de 6 mil TEUs adicionais (unidades equivalentes a contêineres de 20 pés), representando um aumento de 20% na movimentação planejada para o mês. A expectativa é que essa situação se repita em novembro. Isso se deve não apenas ao aumento na safra de frutas, mas também à importação de painéis solares, alimentos, eletrônicos para a Black Friday e ao suporte prestado às cargas que não conseguem chegar a Manaus devido à seca na região, resultando em ajustes nas rotas de navegação.

O Porto do Pecém atua como o principal do Nordeste no transbordo da carga conteinerizada destinada a Manaus, está sendo o destino das cargas que não estão conseguindo chegar lá.

Um esforco está sendo feito para movimentar e armazenar a carga destinada ao Porto de Manaus, atendendo aos principais armadores, devido à seca que está afetando a navegação dos navios.

O diretor de Operações do Complexo do Pecém, Roberto de Castro, destaca que a maior parte dessa carga, composta principalmente por equipamentos e materiais das indústrias da Zona Franca de Manaus, será armazenada no pátio recentemente ampliado do Porto do Pecém durante os meses de novembro e dezembro. Isso ocorrerá até que o rio se recupere e permita a navegação dos navios.