A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em colaboração com os Ministérios da Igualdade Racial e do Esporte, está empenhada em combater o racismo no futebol. Isso ficou evidente durante a final entre São Paulo e Flamengo no estádio do Morumbi, onde mensagens antirracismo foram exibidas nos letreiros e informações sobre o Disque 100 foram divulgadas. O presidente da CBF, o ministro do Esporte e a ministra da Igualdade Racial estiveram presentes no evento, demonstrando o compromisso conjunto.

Além disso, durante o evento, foi formalizado um acordo entre a CBF e os Ministérios da Igualdade Racial e do Esporte, estabelecendo diretrizes claras para o combate ao racismo no futebol brasileiro. A ministra Anielle Franco enfatizou o esforço desde fevereiro para erradicar o racismo no futebol, especialmente em reação a incidentes como o ocorrido com Vinicius Júnior. A CBF assumiu a liderança nessa luta devido aos insultos enfrentados por jogadores brasileiros, principalmente na Europa, como o caso mencionado. Embora a Copa Libertadores tenha testemunhado atos racistas contra equipes brasileiras, as punições da Conmebol ainda são consideradas insuficientes.

Lamentavelmente, o racismo continua a ser uma realidade no futebol brasileiro, exemplificado pelo recente incidente envolvendo Alexandre Capela, jogador do Villa Real, que alegou ter sido alvo de insultos raciais por parte de um torcedor do Guarani durante um jogo da segunda divisão do Campeonato Mineiro, resultando no registro de um Boletim de Ocorrência.