As mulheres nem sempre puderam estudar, sair sozinhas ou votar. Foi necessário que muitas lutassem pelo direito que pertencia somente ao sexo masculino. A conta é muito simples, as leis valem para todos, então por que somente homens fazem leis?

No Brasil, o Estado do Rio Grande do Norte foi o primeiro a permitir voto para mulher: em 1927. Sendo a primeira eleitora, Celina Guimarães Viana. Porém, na primeira eleição em que puderam participar do processo democrático, seus votos foram anulados por uma decisão da Comissão de Poderes do Senado Federal.  O fato ocorreu no ano de 1928 e a alegação dizia que “era necessária uma lei especial a respeito”. 

No Ceará, alguns Municípios ainda lutam para que mulheres ocupem lugares na Câmara. É o caso de São Gonçalo do Amarante. A última a representar o povo, esteve por lá há 20 anos e o gonçalenses não tinhammuitas alternativas do sexo feminino. Hoje, além de pré-candidatas a vereadoras, há representantes para a cadeira de pré-candidatas a Vice-Prefeita e também a Prefeitas de SGA.

Dois nomes muito fortes são da Ex-Deputada Estadual Beth Rose Fontenele pelo PP e a Ex-Secretária de Cultura e STDS, Vênus Andrade, pelo PSB. Existem outros nomes como da professora Marneide Aires e da pré-candidata Dulcia Carvalho.

Vênus é um dos nomes fortes da situação, ela foi indicadaentre os possíveis vices do pré-candidato pelo PDT, Elder Gurgel. Nas redes sociais, ela mostra como mulheres podem participar da política e ajudarem a decidir o futuro da comunidade em que vivem e faz sucesso entre propensos eleitores. Entre seus serviços prestados, estão aSecretaria de Cultura e, mais recentemente, da STDS de São Gonçalo do Amarante.

Já na oposição, o nome de destaque para possível candidata a Prefeita ou a Vice é Bethrose, ex-primeira-dama, ex-deputada estadual por dois mandatos e ex-secretária municipal da Ação Social.

É notório que temos mulheres muito bem preparadas para disputar de igual para igual vagas na Câmara e, também, lugares de destaque nas chapas majoritárias.