EDP Brasil pode vender participação na térmica do Pecém, diz executivo chefe
Instalada no complexo industrial e portuário do Pecém, a termelétrica tem 720 megawatts (MW) de capacidade instalada e é movida a carvão mineral
A EDP Brasil poderá vender uma participação na usina termelétrica a carvão do Pecém (CE), mas a companhia deverá permanecer como acionista e operadora técnica do ativo até 2027, quando expiram os contratos atuais da usina, disse nesta quarta-feira o CEO da elétrica, João Marques da Cruz.
"Estamos, como sempre, atentos ao mercado... Se
houver oportunidades de vendermos algumas ações
dessa usina, podemos encarar essa possibilidade, mas não há nenhuma decisão tomada, não é um ativo em venda nesse momento", afirmou a jornalistas após participação em evento do Credit Suisse.
Na semana passada, a EDP anunciou que fará uma
baixa contábil de 1,2 bilhão de reais relacionada à
usina, após uma reavaliação do ativo diante do
cancelamento de leilão de reserva de capacidade
previsto para 2022, no qual a companhia planejava
renovar contratos do empreendimento.
Instalada no complexo industrial e portuário do
Pecém, a termelétrica tem 720 megawatts (MW) de
capacidade instalada e é movida a carvão mineral.
Segundo a EDP, o projeto da usina foi pensado para
minimizar impactos ambientais, com uso de alta
tecnologia para tornar o processo mais limpo e
eficiente.