Do sonho à realidade, CSP contribui para transformar a realidade de São Gonçalo do Amarante e Caucaia
Conectada com as questões da sociedade, especialmente na sustentabilidade e desenvolvimento regional, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) produz placas de aço para mais de vinte países. Antes de ser instalada em São Gonçalo do Amarante, ela já foi muito desejada pelos cearenses.
Desde a década de 1970, o então governador Virgílio Távora já falava na implantação de uma siderúrgica no Ceará. Mas, naquela época, não havia infraestrutura necessária. Após quatro décadas, nosso Estado se desenvolveu, cresceu e, enfim, o sonho da construção de uma siderúrgica foi concretizado. A brasileira Vale (com 50% de participação) e a sul-coreana Dongkuk (com 30% de participação) e a também sul-coreana Posco (com 20% de participação) investiram nesse sonho de US$ 5,4 bilhões e instalaram a primeira siderúrgica integrada do Nordeste.
O ano de 2012 marcou o início das obras, com a colocação da primeira estaca. Já em junho de 2016, após quatro meses da conclusão das obras, a CSP produziu a primeira placa. E, logo em seguida, em agosto, foi feita a primeira exportação pelo Porto do Pecém.
Produção em favor do desenvolvimento
Em três anos de produção, os resultados alcançados só crescem. Desde o início da operação até novembro de 2019, a CSP produziu 8,9 milhões de toneladas de placas de aço. Quando falamos em exportação, os principais destinos são os Estados Unidos, Coreia do Sul, Turquia, México e República Tcheca. Atualmente, são produzidos mais de 180 tipos de placas de aço e representa 66% de tudo que é exportado pelo Porto do Pecém.
“As placas produzidas pela siderúrgica vão hoje para mais de 20 países, principalmente para os Estados Unidos. É através do Porto do Pecém que ela recebe suas principais matérias primas, como o carvão e o minério. A Csp é uma das maiores empresas do Estado e ela enche de orgulho todos os cearenses”, afirmou o presidente do CIPP S/A, Danilo Forte.
A CSP está a aproximadamente 8 km do Porto do Pecém, que possui localização geográfica estratégica, estando a 5 dias do mercado norte-americano; 7 dias do mercado europeu e 15 dias do mercado asiático, por meio do Canal do Panamá.
Além disso, a siderúrgica está inserida na Zona de Processamento de Exportação do Ceará (a famosa ZPE), a primeira em operação no Brasil. A CSP é uma das cerca de 40 empresas instaladas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).
Muito além do aço
A visão da CSP não se limita apenas a produção de placas de aço. A Companhia quer prosperar junto com a comunidade que está instalada. Foram mais de R$ 7,7 bilhões em equipamentos, materiais e serviços adquiridos no Ceará entre 2012 e 2018. Só em 2018, foram R$ 600 milhões de compras locais, o que corresponde a aproximadamente 44% das compras da CSP, excluindo carvão mineral e minério de ferro. A CSP fechou negócio com 266 fornecedores locais, de um total de 1047 fornecedores, o que corresponde a 25,41%.
Já de janeiro a julho de 2019, foram R$ 445,5 milhões em compras com fornecedores locais, tendo um crescimento e chegando a 54,68% do total de R$ 814,8 milhões. Ainda este ano, a CSP contratou 230 fornecedores locais, 25,53% de um total de 901 fornecedores.
O restaurante Taberna foi uma das empresas de São Gonçalo do Amarante fornecedoras da CSP. “A siderúrgica é uma empresa de grande porte e tem proporcionado um relevante desenvolvimento para o Município em diversos setores. Tornar-se um fornecedor da CSP nos abriu novas portas, nos deu visibilidade e nos proporcionou a possibilidade de divulgar nossos produtos, nossa qualidade e nosso comprometimento com nossos clientes. Sabemos da responsabilidade da dimensão de fazer parte de tudo isso, o que só nos fez aprimorar ainda mais, trazendo só benefícios para o nosso negócio”, comentou a gerente administrativa da Taberna, Ruthe Alves.
Além de abrir as fronteiras com os fornecedores locais, a CSP integra a Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (AECIPP), que desenvolve diversas ações em favor das comunidades locais. De acordo com o diretor-executivo da AECIPP, Ricardo Sabadia, uma dessas ações é o Projeto Aproximar, que colhe currículos, treina trabalhadores para entrevistas de emprego e direciona os moradores de São Gonçalo do Amarante e Caucaia na busca por uma colocação no mercado de trabalho nas indústrias do CIPP.
“O Aproximar completa seis meses com quase seis mil currículos cadastrados. Com o banco de dados que temos hoje, as 20 empresas associadas usam esses currículos junto com o SINE/IDT. Observamos que tivemos mais de 1.300 admissões nesses cinco meses, gerando um resultado muito bom”, explicou o diretor-executivo.