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Apesar de alta recorde, Bolsonaro descarta tabelar preço da carne que fica mais cara no Ceará

Apesar de alta recorde, Bolsonaro descarta tabelar preço da carne que fica mais cara no Ceará

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A entressafra do boi, acompanhada do crescimento da compra de carne no Brasil pela China e países asiáticos e da peste suína nestes países, pode acarretar em mais aumentos no preço da carne para o consumidor cearense. 

O posicionamento é do Sindicato do Comércio de Carnes Frescas do Ceará (Sindicarne-CE), que informou ainda que de agosto a novembro deste ano houve alta de 30% no preço do produto no varejo. 

Sem medidas
Em meio à alta dos preços da carne bovina no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro disse que seu governo não pretende tomar medidas de controle de preço e defendeu o livre mercado dizendo que daqui a pouco o valor do produto volta ao normal. 

"A China perdeu metade da sua população de porcos [para a gripe suína]. Hoje em dia metade da população já é urbana, e 1/3 é de classe média. Agora, o preço da carne da China, quem compra lá, fazendo a transformação da moeda lá daqui, é mais cara que aqui. Agora, não podemos tomar medidas aqui que não deram certo em nenhum lugar do mundo: tabelar preços, obrigar a exportar menos. É a livre concorrência, daqui a pouco volta ao normal", disse em transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta quinta-feira (28). 

A esperada alta no preço das carnes já começou a chegar ao consumidor brasileiro devido à busca do mercado chinês pelo produto do Brasil. 

As importações de carnes do Brasil para China subiram e a arroba do boi foi elevada nas últimas semanas, o que levou o repasse a chegar nas gôndolas.

A tendência é que o movimento de alta deve continuar, pressionando os preços para as festas de fim de ano.

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