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'Ali eu faço de tudo', diz médico paraplégico que trabalha na linha de frente ao coronavírus

'Ali eu faço de tudo', diz médico paraplégico que trabalha na linha de frente ao coronavírus

O Brasil tem cerca de 512 médicos com algum tipo de deficiência, segundo o Conselho Federal de Medicina. A OMS aponta que PcD pode estar mais exposta à contaminação pela Covid-19.

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O médico Heide, do Rio Grande do Norte, é paraplégico e atende paciente de coronavírus. — Foto: Arquivo pessoal

O médico potiguar Heider Irinaldo Ferreira, de 39 anos, é paraplégico e atende pacientes de coronavírus em hospitais de Mossoró e do interior do Ceará.

“Atuo em enfermarias destinadas à Covid-19. Ali, faço de tudo. Faço atendimento clínico. Quando precisa, me paramento e entro nas áreas de isolamento. Se precisar entubar paciente, eu entubo”, diz o médico.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, pessoas com deficiência podem estar mais expostas à contaminação pela Covid-19 quando necessitam da ajuda de outras pessoas ou de meios de locomoção como cadeira de rodas, andador e bengala.

Por isso, em tempos de coronavírus, o potiguar precisa se preocupar em não contaminar sua cadeira de rodas, objeto que toca com muita frequência.

“Tenho duas cadeiras de rodas. Uma eu uso somente para trabalhar. Quando chego em casa, deixo ela na garagem e passo para a outra, que uso somente dentro de casa”, explica o médico. “Quando preciso entrar no setor de isolamento, deixo minha cadeira de rodas e pego uma do hospital.” #papelpanoticias #exemplo #coronavirus

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